Whey protein: benefícios, tipos e como usar corretamente

O whey protein é um dos suplementos mais utilizados por quem busca ganho de massa muscular, recuperação após o treino e melhora no desempenho físico. Derivado da proteína do soro do leite, o whey é de alto valor biológico, com excelente perfil de aminoácidos essenciais, incluindo alto teor de leucina — fundamental para estimular a síntese proteica muscular. Existem três principais tipos de whey protein: concentrado, isolado e hidrolisado. O whey concentrado é o mais comum e possui pequenas quantidades de gordura e lactose, sendo ideal para quem não tem intolerância. O whey isolado passa por um processo de filtragem mais rigoroso, contendo quase 90% de proteína pura, indicado para quem busca maior pureza ou tem intolerância à lactose. Já o whey hidrolisado é parcialmente digerido, facilitando a absorção, com uso mais comum em contextos clínicos ou para indivíduos com sensibilidade digestiva. Os benefícios do whey protein vão além da hipertrofia. Ele também auxilia na preservação da massa magra durante o emagrecimento, favorece a recuperação muscular e pode ser útil na nutrição de idosos, pacientes oncológicos e vegetarianos que consomem laticínios. Para melhores resultados, é fundamental ajustar a dose de acordo com as necessidades individuais e integrá-lo a um plano alimentar balanceado. Apesar de ser um suplemento seguro e eficaz, o uso do whey protein deve ser orientado por um nutricionista, garantindo adequação proteica sem excessos. Com qualidade, dosagem correta e estratégia nutricional bem planejada, o whey pode ser um excelente aliado à saúde e ao desempenho.

Proteína vegetal: é possível ter qualidade e saúde sem alimentos de origem animal?

A proteína vegetal tem ganhado cada vez mais destaque entre pessoas que buscam uma alimentação saudável, sustentável e baseada em evidências científicas. Ao contrário do que se pensa, é perfeitamente possível atingir as necessidades proteicas diárias com fontes vegetais, desde que haja variedade e planejamento adequado. Leguminosas como feijão, lentilha, grão-de-bico e soja são ricas em proteínas e fornecem aminoácidos essenciais. Quando combinadas com cereais integrais (como arroz, aveia, quinoa e milho), formam um perfil proteico completo, atendendo às demandas do organismo. Além disso, sementes (chia, linhaça, gergelim) e oleaginosas (castanhas, amêndoas) também contribuem significativamente para o aporte proteico diário. Estudos mostram que dietas à base de plantas bem planejadas não apenas suprem as necessidades de proteína, como também estão associadas à redução do risco de doenças crônicas, melhora da composição corporal e menor impacto ambiental. A proteína vegetal ainda oferece benefícios adicionais, como fibras, antioxidantes e ausência de colesterol. Seja para quem busca saúde, desempenho físico ou transição para o vegetarianismo/veganismo, a proteína vegetal pode ser uma excelente aliada. O acompanhamento com um nutricionista é fundamental para garantir o equilíbrio nutricional e adequar a ingestão à sua rotina e objetivos.

Creatina: o que é, como funciona e quem pode se beneficiar

A creatina é um dos suplementos mais pesquisados e eficazes da nutrição esportiva, amplamente utilizada por atletas, praticantes de musculação e até mesmo pessoas sedentárias com objetivos clínicos. Naturalmente produzida pelo corpo a partir dos aminoácidos arginina, glicina e metionina, ela também é encontrada em alimentos de origem animal, como carnes e peixes. No entanto, a quantidade obtida pela dieta muitas vezes não é suficiente para gerar os efeitos ergogênicos desejados, motivo pelo qual a suplementação de creatina se torna uma estratégia eficaz e segura. A principal função da creatina no organismo está relacionada à produção de energia rápida durante atividades intensas e de curta duração, como sprints, treinos de força e explosão muscular. Estudos demonstram que a suplementação de creatina monohidratada aumenta os estoques musculares de fosfocreatina, favorecendo o desempenho esportivo, o ganho de massa magra e a recuperação muscular. Além disso, há evidências crescentes sobre seus efeitos positivos em funções cognitivas, massa óssea, resistência à fadiga e até em doenças neuromusculares e sarcopenia. A creatina é especialmente recomendada para atletas, praticantes de atividade física regular, idosos e pessoas que seguem dietas vegetarianas ou veganas, já que esses grupos tendem a ter estoques corporais reduzidos. A dose mais comum é de 3 a 5 gramas por dia, sem necessidade de fase de saturação. Sua eficácia está associada ao uso contínuo, preferencialmente acompanhado por um plano alimentar adequado. Por ser um suplemento seguro, acessível e com respaldo científico sólido, a creatina pode ser uma excelente aliada na promoção de saúde, desempenho e qualidade de vida. Sempre consulte um nutricionista para avaliar a real necessidade e individualizar a estratégia de suplementação.

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